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EUA vivem segundo dia de protestos por morte de negros por policiais

Além de Nova York, também foram registradas mobilizações em Chicago, Boston, Filadélfia, Baltimore e em Washington





O prefeito de Nova York, Bill de Blasio, reafirmou na quinta-feira o direito de protestar, mas ressaltou que a violência e a desordem são erradas e contraprodutivas. "A frustração é compreensível. Temos séculos de racismo atrás do nosso. Mas trabalhando juntos podemos nos afastar dessa história e fazer uma mudança profunda e duradoura na cultura da polícia e aproximá-la da comunidade", disse em uma carta aberta aos nova-iorquinos.

De Blasio, que assumiu em janeiro com a promessa de melhorar o tratamento dos afroamericanos e dos latinos, disse que a cidade "começou a fazer progressos", reduzindo, por exemplo, "de maneira drástica o uso excessivo e abuso" da prática policial de controles espontâneos nas ruas.

Na quinta-feira (4/12), De Blasio anunciou que a polícia será treinada para melhorar sua interação com a comunidade.