Johannesburg - Um ano depois da morte de Nelson Mandela, o ex-presidente da África do Sul, Prêmio Nobel da Paz e ícone da luta contra o apartheid, os sul-africanos continuam prestando homenagens com orações, marchas e, inclusive, partidas de críquete.
As cerimônias oficiais previstas para esta sexta-feira (5/12) incluem uma missa interreligiosa em Pretória, presidida pelo vice-presidente Cyril Ramaphosa e uma oferenda de flores aos veteranos da luta contra o regime racista do apartheid.
"Apesar de Nelson Mandela já não estar fisicamente conosco, seu legado continua nos guiando", afirmou Frederik Willem de Klerk, que primeiro foi seu carcereiro e depois compartilhou com ele o Nobel da Paz por seu papel no fim do regime racista.
Nesta sexta, os sinos, buzinas, vuvuzelas e sirenes de todo o país soarão durante três minutos e sete segundos e depois haverá três minutos de silêncio: uma homenagem de um total de seis minutos e sete em recordação aos 67 anos de Mandela a serviço de seu país.
[SAIBAMAIS]Durante o fim de semana, também serão feitos recitais de poesia, concertos e marchas de motocicleta para recordar o ícone mundial contra o racismo, que morreu em 5 de dezembro passado depois de uma longa doença.
Também haverá marchas solenes e maratonas e as seleções sul-africanas de críquete e rúgbi disputarão um amistoso de críquete, chamado Nelson Mandela Legacy Cup.