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O Comitê Antiterrorista informou que um grupo de rebeldes atacou durante a madrugada uma área na estrada e depois a "Casa da Imprensa" de Grozni, sede de vários de meios de comunicação.
O movimento islamita Emirado do Cáucaso reivindicou os ataques no site ;kavkacenter; e revelou que ocorreram por ordem do novo líder do grupo, o xeque Ali Abu Muhammad. "Vários combatentes entraram na cidade. Combateremos até a morte", afirma um homem em checheno em um vídeo divulgado pelo mesmo site.
Os últimos confrontos na Chechênia, região instável que envolveu a Rússia em duas guerras nos últimos 20 anos, aconteceram algumas horas antes de o presidente russo, Vladimir Putin, fazer seu discurso anual sobre o estado na nação.
No início de outubro, cinco policiais morreram e 12 ficaram feridos em uma explosão quando tentavam evitar um atentado suicida em Grozni. Após a primeira guerra da Chechênia (1994-1996) entre as forças federais russas e os separatistas, a rebelião foi assumindo um caráter religioso até se transformar, no início dos anos 2000, em um movimento islâmico armado em todo o Cáucaso Norte.
Os rebeldes caucasianos enviaram muitos combatentes para o grupo Estado Islâmico (EI), implantado no Iraque e na Síria. Ao que parece, o EI apoia a luta dos jihadistas chechenos contra o governo russo. O EI divulgou recentemente um vídeo com a ameaça de provocar uma guerra na Chechênia.