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Polícia de Hong Kong justifica ação contra manifestantes pró-democracia

Os confrontos na sede do governo são apontados como os mais graves registrados desde 28 de setembro no local



Alguns manifestantes afirmaram que a polícia atacou sem motivo legítimo, enquanto outros manifestam dúvidas a respeito dos resultados da ação de domingo.

A ex-colônia britânica, um território chinês que goza de ampla autonomia, passa pela crise política mais grave desde que foi devolvida a Pequim, em 1997. Os moradores gozam de direitos desconhecidos no continente, mas o sentimento de que as liberdades estão ameaçadas é cada vez mais forte.

Pequim aprovou o princípio "uma voz, um voto" para a próxima eleição do chefe do Executivo, em 2017, mas reservou a um comitê de grandes eleitores, majoritariamente favoráveis ao Partido Comunista, a responsabilidade de pré-selecionar os candidatos. As condições são consideradas inaceitáveis pelo setor pró-democracia.