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Governo israelense aprova novo projeto contra imigrantes clandestinos

Texto que prevê prisão de três meses para imigrantes irregulares segue para oSenado

Jerusálem - O governo de Israel aprovou neste domingo (30/11) um novo projeto de lei contra os imigrantes ilegais após a decisão do Supremo Tribunal de anular uma legislação anterior mais repressiva, anunciou o Ministério do Interior.

O novo texto, que será apresentado no parlamento para votação, prevê que os imigrantes clandestinos possam ser detidos durante três meses e transferidos imediatamente ao centro de internamento de Holot, no sul do país, por um período limitado de 20 meses.

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O projeto de lei também visa ao endurecimento de condenações contra aqueles que contratarem imigrantes ilegais. Segundo dados oficiais israelenses, 48 mil africanos vivem no país, em sua maioria eritreus - cujo governo é acusado, com frequência, de violar os direitos humanos - e nativos do Sudão do Sul, fugidos de uma guerra.

[SAIBAMAIS]"Estou determinado a encontrar uma solução ao problema dos infiltrados ilegais. É nosso dever dar uma resposta ao desamparo dos habitantes israelenses do sul de Tel Aviv, respeitando, ao mesmo tempo, as decisões do Supremo Tribunal", afirmou Gilad Erdan, ministro do Interior.