Bruxelas - As sanções da União Europeia contra 13 pessoas e cinco entidades envolvidas nas eleições organizadas pelos separatistas do leste da Ucrânia, no dia 2 de novembro, entraram em vigor neste sábado, (29/11).
[SAIBAMAIS]A decisão eleva a 132 o número de pessoas punidas pela UE na crise ucraniana e a 28 as entidades cujos fundos foram congelados por Bruxelas. Os ministros das Relações Exteriores da UE acordaram estas novas punições no dia 17 de novembro.
As sanções afetam pessoas que participaram das eleições separatistas de 2 de novembro, como Alexandre Kofman, vice-presidente do Parlamento da autoproclamada República de Donetsk (DNR), que foi candidato às eleições, e Ravil Jalikov, ex-procurador-geral deste território.
Bruxelas congela agora os fundos dos indivíduos punidos na UE e proíbe os vistos de entrada ou de trânsito no território comunitário.
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As sanções também são dirigidas contra cinco entidades, em particular grupos políticos, como a "república de Donetsk" e a organização "Paz para a região de Lugansk", que organizaram estas eleições, consideradas ilegais pelos europeus.
Os chefes das diplomacias europeias opinam que estas eleições violam a letra e o espírito do protocolo de Minsk, um acordo de cessar-fogo que os beligerantes assinaram em setembro, e que é descumprido quase diariamente no leste da Ucrânia.
A UE já puniu com firmeza Moscou, acusado de apoiar os rebeldes separatistas, proibindo bancos e empresas de setores estratégicos russos de se financiarem na Europa.