<img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2014/11/20/458516/20141120181114724224e.JPG" alt="Obesidade é causa de cerca de 5% de todas as mortes no mundo" /><strong><br /><br />Nova York</strong> - Mais de 2,1 bilhões de pessoas em todo o mundo - ou quase 30% da população mundial - estão com sobrepeso ou obesas e este número deve aumentar para além de 2030, segundo um estudo divulgado nesta quinta-feira (20/11).<br /><br />A obesidade é causa de cerca de 5% de todas as mortes no mundo e tem um impacto negativo na economia global semelhante ao tabagismo e aos conflitos armados, de acordo com o trabalho de consultores do Instituto Global McKinsey.<br /><br />O estudo previu que pelo menos a metade da população adulta mundial estará com sobrepeso ou obesa até 2030 e pediu uma "resposta coordenada" de governos, varejistas e fabricantes de comida e bebidas, argumentando que uma ação direcionada poderia fazer 20% dos obesos voltarem ao peso normal em uma década.<br /><br />"A obesidade é um grande problema econômico global, provocado por múltiplos fatores", destacou. "Hoje, a obesidade concorre com os conflitos armados e o tabagismo em termos de ter o maior impacto econômico global provocado pelo homem", acrescentou.<br /><br />O trabalho identificou 74 recomendações que, segundo os autores do estudo, ajudarão a reduzir a gordura abdominal em todo o mundo. As recomendações incluem limitar o tamanho das porções em embalagens de comida rápida, educação dos pais e a introdução de refeições saudáveis em escolas e locais de trabalho.<br /><br />De acordo com os autores, a obesidade agora custa à economia global US$ 2 trilhões em cuidados com a saúde e perda de produtividade ou 2,8% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial, US$ 100 bilhões a menos do que o tabagismo e os conflitos armados juntos.<br /><br />A Grã-Bretanha foi o principal estudo de caso do trabalho, que indicou que 3% do PIB do país varrido por ano por causa da obesidade, a principal obstáculo à economia do país depois do tabagismo.<br /><br />O custo combinado anual dos cuidados com a saúde vinculados à obesidade e à perda de rendimento alcança ;47 bilhões (US$ 73,8 bilhões).<br /><br />Uma pessoa é considerada obesa quando tem índice de massa corporal (IMC), que se obtém dividindo o peso em quilos pela altura em metros ao quadrado, acima de 30.<br /><br />Alison Tedstone, nutricionista chefe da Public Health England, autoridade que cuida da saúde pública na Inglaterra, chamou a obesidade de problema complexo que exige "agir nos níveis individual e social, envolvendo indústria, governo nacional e local, bem como o setor voluntário".<br /><br />"Atualmente, 25% do país é de obesos e 37% está acima do peso", acrescentou. "Se reduzirmos a obesidade aos níveis de 1993, quando 15% da população era obeso, evitaremos cinco milhões de casos de doenças e economizaremos, apenas no serviço nacional de saúde, ;1,2 bilhão até 2034", prosseguiu.<br /><br />McKinsey planeja realizar estudos de caso em China e México, países emergentes, mas acredita que suas recomendações seriam aplicáveis em todo o mundo.<br /><br /><a href="http://publica.correiobraziliense.com.br/app/noticia/#h2href:{%22titulo%22:%22Pagina:%20capa%20-%20mundo%22,%22link%22:%22%22,%22pagina%22:%22134%22,%22id_site%22:%2233%22,%22modulo%22:{%22schema%22:%22%22,%22id_pk%22:%22%22,%22icon%22:%22%22,%22id_site%22:%22%22,%22id_treeapp%22:%22%22,%22titulo%22:%22%22,%22id_site_origem%22:%22%22,%22id_tree_origem%22:%22%22},%22rss%22:{%22schema%22:%22%22,%22id_site%22:%22%22},%22opcoes%22:{%22abrir%22:%22_self%22,%22largura%22:%22%22,%22altura%22:%22%22,%22center%22:%22%22,%22scroll%22:%22%22,%22origem%22:%22%22}}">Leia mais notícias em Mundo</a><br /><br />O estudo concluiu que uma ação drástica é necessária, "já que a obesidade alcança agora uma proporção de crise".