Ainda em choque pela decapitação de 18 militares sírios e do norte-americano Peter Edward Kassig, autoridades de inteligência começaram a identificar os executores que aparecem com o rosto à mostra no mais cruel vídeo já divulgado pelo Estado Islâmico (EI). Kassig, um trabalhador humanitário de 26 anos convertido ao islã e conhecido como Abdul-Raghman, foi o quinto refém ocidental morto pelos jihadistas. Bernard Cazeneuve, ministro do Interior da França, reuniu a imprensa em Paris e anunciou uma ;forte presunção; da participação do francês Maxime Hauchard, 22 anos, no assassinato coletivo. ;Existe uma probabilidade muito alta de que um cidadão francês participou diretamente desses crimes desprezíveis;, declarou. O promotor público François Molins admitiu as suspeitas da participação de um segundo francês, cujo nome não foi revelado.
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O envolvimento de um britânico não está descartado. Ahmed Muthana, pai do muçulmano Nasser Muthana, 20 anos, afirmou ao jornal The Daily Mail que um dos extremistas guardava semelhanças com o filho. Horas depois, voltou atrás. ;Não se parece com ele, há muitas diferenças. Este tem um nariz maior, e meu filho tem um nariz achatado;, disse à emissora BBC. A União Europeia reforçou o compromisso na luta contra a ameaça representada pelo EI. ;Todos os responsáveis por violar os direitos humanos deverão prestar contas. A União Europeia não poupará esforços para alcançar o objetivo;, afirma um comunicado da chefe da diplomacia do bloco, Federica Mogherini.
Após pedirem privacidade, Ed e Paula Kassig ; pais de Peter ; fizeram um emocionado pronunciamento à imprensa. ;Há pouco, fomos informados de que nosso filho amado, Abdul-Rahman, não mais caminha sobre essa terra;, afirmou Ed. ;Nossos corações, embora pesados, estão cobertos pelo amor e pelo apoio que têm sido derramados em nossas vidas nesses últimos dias.; O casal fez um apelo por orações ao pôr-do-sol. ;Nossos corações estão golpeados, mas vão consertar. O mundo está quebrado, mas será curado;, acrescentaram.
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