"Representar a Burkina Faso no exterior requer, antes de tudo, rigor moral, coragem, abnegação, honestidade e probidade, uma boa dose de dignidade e, evidentemente, competência. Todas estas coisas se resumem no amor à pátria", escreveu em 27 de outubro, apenas quatro dias antes da queda do regime anterior.
Agora, Kafando terá um ano como presidente interino para demonstrar as qualidades. Após a queda de Compaoré, a sociedade civil pressionou para que o tenente-coronel Isaac Zida, que assumiu o governo após a queda de Compaoré, não continuasse no poder.
A nomeação de Kafando ainda deve ser confirmada pelo Conselho Constitucional, o que deve acontecer rapidamente.