Agência France-Presse
postado em 16/11/2014 16:44
Ouagadougou - A carta de transição, que deve servir de Constituição interina em Burkina Faso, foi oficialmente assinada em meio a um clima de euforia geral, neste domingo, em Ouagadougou, pelo exército e pelos civis, constatou um jornalista da AFP no local. "No mais tardar à meia-noite será proclamado o nome do presidente de Burkina Faso", afirmou um porta-voz do exército, que conduziu a cerimônia.
Um colégio de designação deve se reunir por volta das 18H00 locais (16H00 de Brasília) para escolher o futuro líder da transição, que vai durar um ano antes da celebração de eleições, em novembro de 2015. O tenente-coronel Isaac Zida, homem forte do país desde a deposição de Blaise Compaoré, foi longamente aplaudido pelos cerca de 200 presentes, assim que pôs sua rubrica no documento, marcando, assim, sua aceitação do retorno do poder aos civis.
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Ele assumiu o controle do país em 31 de outubro, após a saída do presidente Blaise Compaoré, deposto após 27 anos no poder. A carta, aprovada pelo exército e pelos civis em uma votação unânime na noite de quinta-feira, foi depois assinada por Zéphirin Diabré, líder da oposição a Compaoré, Amadou Dabo, representante da maioria, e Luc Marius Ibriga, membro iminente da sociedade civil. A cerimônia foi celebrada em uma sala da Casa do Povo, em Ouagadougou, diante da qual foi estendido um longo tapete vermelho.
O ministro senegalês de Relações Exteriores, Mankeur Ndiaye, esteve presente à cerimônia deste domingo, assim como Désiré Jadré Ouédraogo, presidente da comissão da UEMOA, União Econômica Oeste-africana, que fez de Macry Sall, presidente do Senegal, seu enviado a Burkina Faso. Diplomatas, autoridades religiosas e tradicionais também assistiram ato ato, que marcou a oficialização da carta.
O documento, que define os contornos institucionais da transição, será validado rapidamente pelo Conselho Constitucional, ativo novamente desde que o tenente-coronel Zida restabeleceu a Lei fundamental, no sábado. Este órgão, que já tinha constatado o vazio no poder e a indisponibilidade do presidente da Assembleia Nacional - que deveria ter assumido o lugar de Blaise Compaoré após sua saída, o que nem o exército, nem os civis queriam -, aguarda a indicação do futuro presidente para "tomar outras decisões", declarou um de seus membros à AFP.
Um colégio de designação deve se reunir por volta das 18H00 locais (16H00 de Brasília) para escolher o futuro líder da transição, que vai durar um ano antes da celebração de eleições, em novembro de 2015. O tenente-coronel Isaac Zida, homem forte do país desde a deposição de Blaise Compaoré, foi longamente aplaudido pelos cerca de 200 presentes, assim que pôs sua rubrica no documento, marcando, assim, sua aceitação do retorno do poder aos civis.
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Ele assumiu o controle do país em 31 de outubro, após a saída do presidente Blaise Compaoré, deposto após 27 anos no poder. A carta, aprovada pelo exército e pelos civis em uma votação unânime na noite de quinta-feira, foi depois assinada por Zéphirin Diabré, líder da oposição a Compaoré, Amadou Dabo, representante da maioria, e Luc Marius Ibriga, membro iminente da sociedade civil. A cerimônia foi celebrada em uma sala da Casa do Povo, em Ouagadougou, diante da qual foi estendido um longo tapete vermelho.
O ministro senegalês de Relações Exteriores, Mankeur Ndiaye, esteve presente à cerimônia deste domingo, assim como Désiré Jadré Ouédraogo, presidente da comissão da UEMOA, União Econômica Oeste-africana, que fez de Macry Sall, presidente do Senegal, seu enviado a Burkina Faso. Diplomatas, autoridades religiosas e tradicionais também assistiram ato ato, que marcou a oficialização da carta.
O documento, que define os contornos institucionais da transição, será validado rapidamente pelo Conselho Constitucional, ativo novamente desde que o tenente-coronel Zida restabeleceu a Lei fundamental, no sábado. Este órgão, que já tinha constatado o vazio no poder e a indisponibilidade do presidente da Assembleia Nacional - que deveria ter assumido o lugar de Blaise Compaoré após sua saída, o que nem o exército, nem os civis queriam -, aguarda a indicação do futuro presidente para "tomar outras decisões", declarou um de seus membros à AFP.