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Além de americano, Estado Islâmico diz ter decapitado 18 soldados sírios

Peter Kassig é o quinto ocidental decapitado pelo EI

Beirute - O grupo ultrarradical Estado Islâmico (EI) reivindicou em um vídeo postado na internet neste domingo a execução por decapitação do refém americano Peter Kassig e de ao menos 18 soldados sírios. O vídeo de quinze minutos, que ainda não teve a sua autenticidade confirmada, foi veiculado pelo órgão midiático dos grupos jihadistas Al-Furqan.



Peter Kassig é o terceiro refém americano cuja decapitação foi reivindicada pelo EI após James Foley e Steven Sotloff. Dois outros britânicos, Alan Henning, um voluntário humanitário, e David Haines, trabalhador humanitário, sofreram o mesmo destino. Todos foram sequestrados na Síria, país em guerra há mais de três anos.

O vídeo deste domingo também mostra a execução de ao menos 18 homens apresentados como soldados do regime de Bashar Al-Assad, marchando de dois em dois. Neste momento, o nome da região de Dabiq aparece no canto direito do vídeo.

Dabiq, no norte da Síria, foi palco de um importante batalha no século XVI, onde o exército de muçulmanos foi dizimado, mas terminou vencendo, segundo uma profecia do Islã. Acusado pela ONU de crimes contra a Humanidade, o grupo EI é responsável por terríveis atrocidades nas vastas regiões conquistadas na Síria e no Iraque, incluindo execuções, sequestros, estupros e limpeza étnica.