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Ucrânia conclui acordo sobre recuperação de destroços do Boeing malaio

Boeing 777 proveniente de Amsterdã caiu em 17 de julho após ser atingido, provavelmente por um míssil terra-ar, enquanto sobrevoava o leste da Ucrânia, em guerra

Haia - Um acordo para a remoção dos destroços do Boeing 777 que caiu em 17 de julho no leste da Ucrânia, causando 298 mortes, foi concluído nesta sexta-feira (14/11), segundo o ministério da Justiça holandês.

A recuperação dos destroços começará "o mais rápido possível, em cooperação com os serviços de emergência locais", indicou o ministério da Segurança e da Justiça holandês, enquanto os combates entre separatistas e as forças de ordem ucranianas assolam a região.

"Amanhã, uma equipe adicional deixará Kharkiv para Donetsk a fim de fornecer apoio logístico", acrescentou a mesma fonte, segundo a qual o acordo com os serviços locais foi concluído sob os auspícios da OSCE (Organização para a Segurança e Cooperação na Europa).

O Boeing 777 proveniente de Amsterdã caiu em 17 de julho após ser atingido, provavelmente por um míssil terra-ar, enquanto sobrevoava o leste da Ucrânia, em guerra. Todas as 298 pessoas a bordo morreram.

Kiev e o Ocidente acusam os rebeldes pró-russos de derrubar o avião. Já Moscou e os separatistas acusam as forças ucranianas. O trabalho de remoção dos destroços deveria ter começado no início da semana, mas foi adiado, na ausência de um acordo com as autoridades locais.



O bureau de investigação holandês para a segurança, responsável por investigar as causas do desastre, coordenará os trabalhos. "Reunir os escombros é importante para a investigação", assegurou o ministério, segundo o qual "a situação no terreno ainda é instável". "Vamos avaliar a cada dia se os trabalhos no local do desastre serão possíveis".