A casa era propriedade de uma empresa mexicana que participa de um consórcio, liderado pela companhia Chinesa Railway Construction Corporation. Em 3 de novembro, essa empresa obteve a licitação para construir o primeiro trem de alta velocidade no México e na América Latina por mais de US$ 3,7 bilhões.
Apenas três dias depois, Peña Nieto revogou essa concessão, após questionamentos sobre a transparência do processo licitatório. Apenas um consórcio - mencionado acima - apresentou proposta.
O gabinete de Peña Nieto reagiu à matéria, explicando que o imóvel foi comprado apenas pela primeira-dama, a popular ex-atriz de novela Angélica Rivera. A empresa chinesa estuda adotar ações legais pela anulação da licitação.