Críticas
O comando dos SEALs lamentou nesta semana que integrantes da força de elite da Marinha dos Estados Unidos tenham a intenção de romper a tradição de sigilo da unidade, ao falar com a imprensa sobre temas como a operação que matou Osama Bin Laden. "Um princípio fundamental de nossa conduta é: ;Eu não divulgo a natureza do meu trabalho, nem busco reconhecimento por minhas ações", afirmou o contra-almirante Brian Losey.
Legado do terror
O líder da rede terrorista Al-Qaeda Osama Bin Laden foi morto em uma operação militar norte-americana no Paquistão. Ele era o responsável pelos ataques de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos, que mataram cerca de três mil pessoas. De acordo com o presidente Barack Obama, a morte foi consequência de uma ação de inteligência do Exército dos EUA em parceria com o governo do Paquistão, que o localizou.
Desde 2001, o governo norte-americano tentava encontrar Osama, que teria se escondido em cavernas no Afeganistão, somente aparecendo em público por meio de vídeos divulgados pela Al-Qaeda. Especulações sobre o seu paradeiro e sobre sua própria vida geravam a dúvida se ele ainda estaria vivo, se ainda estaria se escondendo no Afeganistão ou no Iêmen. A incerteza durou até o pronunciamento do líder dos EUA, de que ele havia sido morto no Paquistão. Os detalhes sobre a operação foram guardados em sigilo, até mesmo as informações sobre onde foi enterrado o corpo do terrorista.
Nascido em Riade, na Arábia Saudita, em 1957, Bin Laden foi o 17; filho dos 50 de Mohamed Bin Laden, um magnata da construção próximo da família real saudita e da síria Alia Ghanem. Ele viveu numa elite saudita cuja campanha radical e violenta para recriar um império muçulmano redefiniu a ameaça do terrorismo no século 21.