A Esplanada foi fechada no começo do dia para evitar manifestações e conflitos entre israelenses e palestinos. O presidente da Autoridade Palestina, Mahmud Abbas, mostrou indignação com a decisão do governo de Israel e classificou a atitude como uma ;declaração de guerra;. Para Abbas, a interdição da área de orações ;provoca mais instabilidade e tensão; e em nada ajuda a resolver o conflito na região. ;A continuidade dessas agressões e essa perigosa escalada israelense constituem uma declaração de guerra ao povo palestino, a seus locais sagrados e à nação árabe e muçulmana;, disse Abbas, citado por seu porta- voz, Nabil Abu Rudeina.
O acesso ao local sagrado foi liberado à zero hora de hoje (20h de ontem pelo horário de Brasília), conforme anunciou o porta-voz da polícia israelense, Luba Samri. A reabertura permitiu a entrada de fiéis na Esplanada, onde todas as sextas-feiras centenas de muçulmanos se reúnem para grandes orações conjuntas. O acesso a homens com menos de 50 anos continua proibido, uma medida de segurança que deve ser reavaliada conforme a tensão amenizar.
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