Pouco antes dessa publicação, Christiane Taubira havia sido alvo de afirmações racistas nesse mesmo estilo, por parte de uma garota em uma manifestação de pessoas contrárias ao casamento homossexual - uma reforma apoiada pela ministra da Justiça.
Também foi agredida por uma ex-candidata da Frente Nacional, de extrema direita, às eleições municipais. Esta última foi condenada a nove meses de prisão pelo tribunal correcional de Cayena, na Guiana Francesa.
Depois da publicação dessa revista, que provocou uma onda de indignação, a ministra denunciou as declarações "de uma extrema violência" que negavam seu "pertencimento à espécie humana". Ela recebeu o apoio de políticos de todos os setores, militantes antirracismo e do público em geral.