Nova York - Um homem que fez um telefonema de emergência sobre um suposto plano para assassinar o presidente americano, Barack Obama, em agosto passado, foi detido e denunciado nesta quarta-feira (29/10), em Nova York, informou a promotoria federal do sul de Manhattan.
Juan Medina, 30 anos, foi preso em sua residência em Yonkers (subúrbio de Nova York) sob a acusação de falso testemunho às autoridades federais, e corre o risco de ser condenado a até cinco anos de prisão.
De acordo com a fonte, Medina mentiu ao serviço secreto americano sobre sua responsabilidade em um telefonema para o número de emergência 911 sobre um complô para assassinar Obama durante uma visita do presidente ao condado de Westchester, no dia 29 de agosto passado.
No telefonema, Medina - que se identificou como "Hassan" - alertou sobre um ex-companheiro de quarto que estaria viajando de New Haven (Connecticut) para Nova York com armas de fogo com o objetivo de matar o presidente.
"Hassan" deu o endereço do suspeito e descreveu seu veículo, deflagrando uma operação que mobilizou dezenas de agentes em Nova York e Connecticut. As autoridades acabaram detendo um indivíduo, inocente, que atribuiu o telefonema a um amigo de sua namorada, conhecido por "Juan".
A partir desta informação, os serviços secretos identificaram Medina, que no dia 1; de setembro foi interpelado por policiais em Yonkers, onde admitiu sua antipatia pelo denunciado, mas negou o telefonema. Medina manteve a versão em um segundo depoimento às autoridades, mas acabou confessando no terceiro interrogatório.