Cidade do Vaticano - O papa Francisco pediu novamente nesta quarta-feira (29/10) que o vírus do ebola seja contido e reconheceu o "heroísmo" de médicos e enfermeiras que atendem os afetados pela doença.
"Diante do agravamento da epidemia do ebola, desejo expressar minha profunda preocupação com esta implacável doença, que está se espalhando principalmente no continente africano, sobretudo entre as populações mais pobres", disse o Papa ao final da audiência geral.
"Eu me sinto próximo, em afeto e oração, das pessoas atingidas, assim como dos médicos, enfermeiras, voluntários, institutos religiosos e associações, que se prontificam heroicamente a socorrer irmãos e irmãs doentes", acrescentou. Francisco pediu "orações pelos que perderam a vida".
Ele também fez um apelo para que a comunidade internacional intensifique seus esforços para conter o vírus, "aliviando concretamente os sofrimentos de todos os que passam tão profundamente por essa provação".
A epidemia de ebola matou quase 5.000 pessoas na África Ocidental em 10.000 casos de contágio, segundo dados oficiais. O vírus se manifesta com febre, vômitos, diarreia e dores. O contágio acontece por meio do contato direto com fluidos corporais de alguém que manifesta os sintomas.