A Frente Al-Nosra, braço da Al-Qaeda na Síria, e outros grupos rebeldes iniciaram nesta segunda-feira (27/10) uma vasta ofensiva na cidade de Idleb, um dos últimos redutos do regime sírio no noroeste do país.
A cidade, que tinha quase 165 mil habitantes antes da guerra, está totalmente sob controle do regime de Bashar al-Assad. A província de mesmo nome, no entanto, é um dos principais redutos da rebelião que tenta derrubar o governo há mais de três anos.
"A partir do amanhecer, combates violentos acontecem entre as tropas do regime apoiadas pela Defesa Nacional (milícia pró-regime) e combatentes da Al-Nosra e as brigadas rebeldes islamitas perto de postos de controle militares na região de Idleb", afirmou o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
Pelo menos cinco militantes rebeldes e da Al-Nosra morreram, segundo a ONG, que não soube informar se os combates deixaram vítimas do lado do governo.
Em um ano, os rebeldes e a Frente Al-Nosra perderam muitos redutos para o exército, que tem o apoio do poderoso movimento Hezbollah xiita libanês, sobretudo nas províncias de Homs e Damasco. Atualmente eles tentam defender seus bastiões, sobretudo na província de Aleppo.
Mas na província de Idleb, os rebeldes e a Frente Al-Nosra recebem grandes quantidades de armas a partir da Turquia, o que permite uma defesa melhor ante o exército.