Jerusalém - A polícia israelense enfrentou, neste sábado (25/10), manifestantes palestinos no leste de Jerusalém, onde a Justiça decidiu adiar o funeral de um motorista palestino que jogou o carro contra um grupo de pessoas, matando um bebê israelense.
A tensão voltou a esta cidade após o incidente e da morte, a tiros, na sexta-feira, de um jovem palestino na Cisjordânia.
Veículos israelenses foram apedrejados nos arredores de Ramallah.
O atropelamento dos israelenses aconteceu na quarta-feira e, além do bebê morto, seis pessoas ficaram feridas.
O palestino, Abdelrahman Shaludi, de 21 anos, morreu vítima de disparos das forças de ordem. Seu funeral estava previsto para as 22H00 locais (17H00 de Brasília), em Jerusalém, mas a Justiça israelense decidiu adiá-lo por um dia diante da situação de enfrentamento com os palestinos.
No bairro de Siwan, os moradores apedrejaram um veículo de limpeza e a polícia respondeu com "meios não letais", disse uma porta-voz da força, Luba Samri.
Em Al-Tur, no Monte das Oliveiras, palestinos encapuzados bloquearam a estrada com lixo e atiraram pedras e coquetéis molotov.
Outros incidentes foram registrados no campo de refugiados de Shuafat.
Os funerais do jovem que morreu a tiros na sexta-feira, Orwa Hammad, serão celebrados no domingo, explicaram fontes da família.
O jovem palestino, de 14 anos - e não 17 como reportado inicialmente -, tinha nacionalidade americana. O bebê israelense também era cidadão americano, confirmou o governo do país.