Durante uma semana, especialistas internacionais vasculharam o local do acidente, próximo da cidade de Gossi, a cerca de 150 km de Gao, para coletar, sobretudo, restos mortais para identificar as vítimas, uma tarefa difícil por causa da pulverização da aeronave. Eles realizaram cerca de 1.000 coletas de DNA.
"Queremos os corpos ou os restos de nossos mortos. É preciso que insistamos, que lutemos com todos os meios possíveis para que nos entreguem os restos de nossos mortos", afirmou neste sábado Patrick de Lalande, membro da Associação Francesa de Vítimas do acidente, que perdeu o filho na tragédia.
"É uma batalha longa (que) pode durar três anos, cinco anos", observou Lalande, durante um dia de homenagem às vítimas do voo AH 5017 em Uagadugu.
No campo judiciário, três investigações foram abertas: no Mali, na França e em Burkina Fasso.