Além de alimentos, alguns estudantes roubaram eletrônicos, enquanto outros escreviam "Tudo grátis" nas paredes dos estabelecimentos, que foram fechados, contaram funcionários.
Um grupo de professores apoiou a ação na porta de um supermercado, gritando palavras de ordem, indicou Tonantzin Beltrán, membro da Coordenadoria Estatal de Trabalhadores da Educação em Guerrero (Ceteg).
Ontem, parentes e amigos dos estudantes desaparecidos da escola rural de magistério manifestaram desconfiança em relação à investigação federal e criticaram o fato de serem vinculados "a grupos criminosos", depois que a procuradoria geral apontou que os universitários foram vítimas de uma confusão do cartel local Guerreros Unidos com um grupo rival na noite do ataque.
Um mês depois do crime, que causou comoção dentro e fora do México, autoridades continuavam as buscas ao prefeito foragido de Iguala, José Luis Abarca, acusado de ter ordenado o ataque por medo de que os estudantes sabotassem um evento público de sua mulher, também fugitiva e irmã de três narcotraficantes.