Esses ataques são reivindicados, principalmente, por grupos extremistas que afirmam agir em represália pela brutal repressão das autoridades do novo governo aos seguidores de Mursi desde que deixou o poder.
O ataque de sexta-feira "recebeu apoio do exterior", afirmou sem dar mais detalhes a ex-chefe do Exército e atual presidente Abdel Fattah al-Sisi, após uma reunião com o alto comando o Exército.
O presidente considerou que este ataque visou "abalar a vontade do povo egípcio (...), e do Exército, o pilar do Egito".
A reunião de Sissi com o alto comando militar levou à formação de "um comitê de autoridades do Exército para estudar as circunstâncias dos recentes ataques terroristas no Sinai e tirar lições", segundo um comunicado da presidência.
Neste sábado, o Exército realizou ataques aéreos em zonas do Sinai consideradas redutos de jihadistas, matando oito combatentes, segundo fontes da segurança.