O prefeito de uma pequena cidade no Piemonte, no norte da Itália, propôs a implementação de ônibus especiais para os ciganos, uma iniciativa que provocou fortes críticas neste sábado de opositores que a compararam à segregação racial em vigor na época do apartheid na África do Sul.
Claudio Gambino, prefeito do Partido Democrático (PD - centro-esquerda) de Borgaro Torinese, anunciou esta semana querer ônibus separados para os ciganos, porque os 600 ciganos que vivem em um acampamento nos arredores da cidade "nos incomodam há mais de 20 anos".
"Precisamos de dois ônibus para garantir a segurança dos nossos cidadãos. Um para os cidadãos e um para os ciganos", disse o prefeito, citado na sexta-feira pelos meios de comunicação italianos, explicando que roubos e pequenos crimes acontecem frequentemente nos ônibus em sua cidade.
O vereador Luigi Spinelli, do Partido de Esquerda, Ecologia e Liberdade (SEL) apoiou esta iniciativa, provocando a desaprovação de seu líder, Nichi Vendola, que disse ao jornal La Stampa que "conceder direitos diferentes às pessoas é chamado de apartheid".
Vendola pediu que o prefeito da cidade de pouco mais de 10.000 habitantes reconsidere sua decisão.
Uma responsável pelos Direitos Humanos no PD, Micaela Campana, indicou que o partido tinha avisado a Gambino "que a marginalização nunca é uma solução" e que "responder à violência pela exclusão não vai ajudar em nada."
No entanto, a proposta do prefeito foi recebida favoravelmente pela Liga do Norte, partido anti-imigração, cujo deputado Roberto Calderoli dirigiu seus "elogios" ao prefeito da comuna.
Claudio Gambino, prefeito do Partido Democrático (PD - centro-esquerda) de Borgaro Torinese, anunciou esta semana querer ônibus separados para os ciganos, porque os 600 ciganos que vivem em um acampamento nos arredores da cidade "nos incomodam há mais de 20 anos".
"Precisamos de dois ônibus para garantir a segurança dos nossos cidadãos. Um para os cidadãos e um para os ciganos", disse o prefeito, citado na sexta-feira pelos meios de comunicação italianos, explicando que roubos e pequenos crimes acontecem frequentemente nos ônibus em sua cidade.
O vereador Luigi Spinelli, do Partido de Esquerda, Ecologia e Liberdade (SEL) apoiou esta iniciativa, provocando a desaprovação de seu líder, Nichi Vendola, que disse ao jornal La Stampa que "conceder direitos diferentes às pessoas é chamado de apartheid".
Vendola pediu que o prefeito da cidade de pouco mais de 10.000 habitantes reconsidere sua decisão.
Uma responsável pelos Direitos Humanos no PD, Micaela Campana, indicou que o partido tinha avisado a Gambino "que a marginalização nunca é uma solução" e que "responder à violência pela exclusão não vai ajudar em nada."
No entanto, a proposta do prefeito foi recebida favoravelmente pela Liga do Norte, partido anti-imigração, cujo deputado Roberto Calderoli dirigiu seus "elogios" ao prefeito da comuna.