O Papa criticou o que chamou de "populismo penal" e lamentou os "bodes expiatórios" criados pela política e os meios de comunicação.
Francisco também condenou a detenção preventiva, "quando de forma abusiva busca antecipar a pena, antes da condenação". Para o pontífice, isso constitui "outra forma contemporânea de pena ilícita e oculta".
[SAIBAMAIS]"A situação é particularmente grave em alguns países e regiões do mundo, onde o número de detidos sem condenação supera 50% do total", denunciou, criticando ainda a "tortura e as penas cruéis e desumanas que muitos Estados adotam com base na segurança nacional".