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Cão de enfermeira infectada com ebola nos EUA não contraiu a doença

Não há registro de casos de gatos ou cachorros que possam espalhar o vírus

postado em 22/10/2014 18:02
Não há registro de casos de gatos ou cachorros que possam espalhar o vírus

O cão suspeito de hospedar o ebola não está com a doença. Os exames do animal de estimação de Nina Pham, enfermeira de Dallas que havia se infectado, deram negativo para o vírus. As fezes de Bentley foram entregues para análise na segunda-feira (20/10). Autoridades anunciaram o resultado nesta terça-feira (21/10), após a avaliação do Instituto Nacional de Saúde (NIH).

O cachorro da raça Cavalier King Charles Spaniel estava isolado na base naval da cidade. Bentley tinha sido transferido para o canil adaptado na semana passada. Ele iria ficar de quarentena por 21 dias. De acordo com o Centro de Controle de Doenças, não há registro de casos de gatos ou cachorros que possam espalhar o ebola.

O juiz do Condado de Dallas, Clay Jenkins, declarou que independente do resultado dos exames, Bentley não seria sacrificado como o cão da enfermeira espanhola Teresa Romero. O serviço de saúde do governo espanhol explicou na época que os cães podem ser portadores do vírus, sem apresentar os sintomas da doença. A eutanásia de Excalibur gerou protestos de ativistas da defesa dos animais em frente a casa de Romero. Além disso, o caso incentivou uma petição que arrecadou 374 mil assinaturas. Uma campanha nas redes sociais também se popularizou rapidamente para salvar a vida do animal dos Estados Unidos.



Segundo a veterinária do Dallas Animal Services (DAS), Catherine McManus, a ameaça de contágio por Bentley auxiliará nos estudos de ebola em animais. O estado clínico da auxiliar de enfermagem Pham é classificado de regular a bom. Nos últimos dias, a paciente recebeu atualizações diárias do tratamento de seu cachorro.

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