Iguala de Independencia - As autoridades mexicanas intensificaram esforços para encontrar os 43 estudantes desaparecidos já mais de três semanas. As buscas contarão com o reforço de cães farejadores, cavalos e mergulhadores.
Cerca de cinco veículos, com 200 membros de uma divisão especial da polícia federam mexicana chegou a Xonacatla, próximo ao município de Iguala, onde os estudantes desapareceram no dia 26 de setembro. "Estamos vasculhando todos os lugares possíveis", disse Manelich Castilla, agente de polícia da divisão que comanda a operação.
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Cerca de cinco veículos, com 200 membros de uma divisão especial da polícia federam mexicana chegou a Xonacatla, próximo ao município de Iguala, onde os estudantes desapareceram no dia 26 de setembro. "Estamos vasculhando todos os lugares possíveis", disse Manelich Castilla, agente de polícia da divisão que comanda a operação.
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As autoridades informaram que as buscas se estendem agora por lagos, lagoas, minas e cavernas das montanhas ao redor de Iguala. Mas de 1.200 integrantes das forças de segurança estão envolvidos nas buscas dos estudantes, em uma cidade de 140 mil habitantes.
Segundo as autoridades, no dia 26 de setembro as forças policiais de Iguala atiraram nos ônibus que levavam os estudantes e conduziram os jovens à polícia da cidade vizinha Cocula. Os oficiais de Cocula, então, teriam entregue os estudantes a traficantes de drogas. Seis pessoas morreram e 25 ficaram feridas na noite do desaparecimento dos jovens.
Investigadores analisam o material encontrado em três valas comuns próximas a Iguala depois de declarar que os 28 corpos encontrados no local não são dos estudantes. O presidente Enrique Pena Nieto tem sido pressionado dentro e fora do país para que o caso seja solucionado no violento estado de Guerrero. Centenas de estudantes saíram às ruas para protestar na Cidade do México.
Na última sexta-feira, autoridades mexicanas anunciaram a prisão do "maior chefe" da quadrilha de traficantes acusada de conluio com a polícia no desaparecimento dos estudantes. Trinta e seis policiais foram já presos por envolvimento no caso.