Hamilton - O furacão Gonzalo atingiu com força o pequeno arquipélago turístico das Bermudas, deixando a maioria dos habitantes sem eletricidade, as ruas bloqueadas por árvores caídas e destelhando casas. Gonzalo, que já havia deixado um morto no Caribe, atingiu por várias horas da noite de sexta-feira o pequeno território britânico no Atlântico, com ventos de 175 km por hora e rajadas mais potentes, segundo meteorologistas.
[SAIBAMAIS] Às 12h00 GMT deste sábado (09h00 de Brasília), Gonzalo já estava longe das Bermudas, 435 km a nordeste do arquipélago, mantendo as características de um furacão categoria dois de cinco da escala de Saffir-Simpson, informou o Centro Nacional de Furacões (NHC) localizado em Miami, na Flórida (sudeste dos EUA).
Enquanto o clima nas Bermudas melhorava, as autoridades do arquipélago turístico de 60.000 habitantes desativaram o alerta de furacão e se dedicaram à avaliação dos danos e ao início da reconstrução. Ao amanhecer, quase toda a ilha estava sem eletricidade. Mais de 31.000 dos 36.000 clientes da empresa local BELCO estavam sem luz.
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Apesar das inundações, os danos e o caos causado por ruas bloqueadas por árvores e postes de luz caídos e por hospitais danificados, não houve relatos de vítimas. "Há muitos lugares nas Bermudas em que não se consegue chegar de carro, alguns lugares estão completamente isolados", disse o chefe da polícia Michael DeSilva. O aeroporto internacional, que como todas as lojas e escolas está fechado desde quinta-feira, parece ter suportado bem a tormenta.
Gonzalo, que avança a 35 km por hora para o nordeste, deverá passar perto da costa do Canadá na noite deste sábado ou na manhã de domingo, perdendo força gradualmente, segundo o NHC. Os meteorologistas também observam com cautela a tempestade tropical Trudy no Pacífico, que ganhou força rapidamente e ameaçou o sul do México com chuvas intensas e inundações.
Mantimentos e geradores
Quando ficou claro que o furacão Gonzalo chegaria com força às Bermudas, o alarme disparou para os habitantes do próspero arquipélago britânico. Os habitantes lotaram as lojas e supermercados para comprar mantimentos e geradores elétricos.
Muitos barcos foram retirados da água. Um navio da marinha britânica deve chegar nas próximas horas para ajudar com os trabalhos de recuperação. "Estou satisfeito com a precaução das pessoas. As Bermudas estão preparadas, as pessoas estão as mais seguras possível", afirmou o primeiro-ministro Michael Dunkley, em mensagem publicada pouco antes de começarem os fortes ventos de sexta-feira.
Em sua passagem, Gonzalo deixou um morto, vários desaparecidos e muitos destroços no Caribe. Esta é a sétima tormenta da temporada no Atlântico -que se estende entre junho e novembro- e o terceiro furacão a atingir o Caribe neste ano.
Em agosto, o furacão Cristóvão deixou pelo menos quatro mortos, além de ter provocado fortes chuvas e inundações na República Dominicana, nas Bahamas e em Turks e Caicos. O NHC afirmou que esta temporada está menos ativa do que o de costume.
[SAIBAMAIS] Às 12h00 GMT deste sábado (09h00 de Brasília), Gonzalo já estava longe das Bermudas, 435 km a nordeste do arquipélago, mantendo as características de um furacão categoria dois de cinco da escala de Saffir-Simpson, informou o Centro Nacional de Furacões (NHC) localizado em Miami, na Flórida (sudeste dos EUA).
Enquanto o clima nas Bermudas melhorava, as autoridades do arquipélago turístico de 60.000 habitantes desativaram o alerta de furacão e se dedicaram à avaliação dos danos e ao início da reconstrução. Ao amanhecer, quase toda a ilha estava sem eletricidade. Mais de 31.000 dos 36.000 clientes da empresa local BELCO estavam sem luz.
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Apesar das inundações, os danos e o caos causado por ruas bloqueadas por árvores e postes de luz caídos e por hospitais danificados, não houve relatos de vítimas. "Há muitos lugares nas Bermudas em que não se consegue chegar de carro, alguns lugares estão completamente isolados", disse o chefe da polícia Michael DeSilva. O aeroporto internacional, que como todas as lojas e escolas está fechado desde quinta-feira, parece ter suportado bem a tormenta.
Gonzalo, que avança a 35 km por hora para o nordeste, deverá passar perto da costa do Canadá na noite deste sábado ou na manhã de domingo, perdendo força gradualmente, segundo o NHC. Os meteorologistas também observam com cautela a tempestade tropical Trudy no Pacífico, que ganhou força rapidamente e ameaçou o sul do México com chuvas intensas e inundações.
Mantimentos e geradores
Quando ficou claro que o furacão Gonzalo chegaria com força às Bermudas, o alarme disparou para os habitantes do próspero arquipélago britânico. Os habitantes lotaram as lojas e supermercados para comprar mantimentos e geradores elétricos.
Muitos barcos foram retirados da água. Um navio da marinha britânica deve chegar nas próximas horas para ajudar com os trabalhos de recuperação. "Estou satisfeito com a precaução das pessoas. As Bermudas estão preparadas, as pessoas estão as mais seguras possível", afirmou o primeiro-ministro Michael Dunkley, em mensagem publicada pouco antes de começarem os fortes ventos de sexta-feira.
Em sua passagem, Gonzalo deixou um morto, vários desaparecidos e muitos destroços no Caribe. Esta é a sétima tormenta da temporada no Atlântico -que se estende entre junho e novembro- e o terceiro furacão a atingir o Caribe neste ano.
Em agosto, o furacão Cristóvão deixou pelo menos quatro mortos, além de ter provocado fortes chuvas e inundações na República Dominicana, nas Bahamas e em Turks e Caicos. O NHC afirmou que esta temporada está menos ativa do que o de costume.