Buenos Aires - A dois meses de embarcar para Marrocos para disputar o Mundial de Clubes, jogadores do San Lorenzo não escondem o a preocupação da equipe por conta da epidemia de ebola que assola o oeste da África.
"Falamos mais sobre ebola do que sobre o Real Madrid (que os argentinos podem enfrentar na final). Minha esposa está acompanhando as notícias sobre o assunto todos os dias e não para de dizer que eu não deveria ir. Como assim? É óbvio que quero ir", afirmou o lateral-direito Gonzalo Prósperi em entrevista à rádio AM850.
[SAIBAMAIS]"Estamos assustados. Acho estranho o fato de que todos os países fronteiriços tenham registrado casos da doença e o Marrocos não", explicou.
O Marrocos chegou a pedir o adiamento da Copa Africana de Nações, prevista para janeiro de 2015, por estar preocupado com a aglomeração de centenas pessoas oriundas de várias partes do continente.
Apesar das preocupações, os atletas do time de coração do papa Francisco deixam claro, como Prósperi, que não pretendem abrir mão da disputa do título mundial, depois de terem conquistado em julho a primeira Copa Libertadores do clube.
"Ouvimos todos os comentários, mas queremos levantar a taça", resumiu o zagueiro Julio Buffarini.
O San Lorenzo fará sua estreia no Mundial no dia 17 de dezembro, em Marrakech, contra o vencedor do duelo entre o campeão africano, que ainda não foi definido, e o time que levar a melhor na diputa preliminar entre o Auckland Blues, da Nova Zelândia, e o Athletic de Tétouan, atual campeão marroquino.