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Autoridades dos EUA são questionadas por resposta insuficiente ao ebola

A atual epidemia de ebola já matou quase 4.500 pessoas, sobretudo, na África Ocidental. A Casa Branca reforçou que Obama mantém a confiança em Frieden



Para aumentar as inquietações, os CDCs permitiram que uma trabalhadora sanitária que foi exposta a um paciente com ebola viajasse em um avião comercial, depois de apresentar febre baixa. Agora, o governo estuda uma proibição de viagens em casos como esse, declarou uma fonte à AFP.

Autoridades americanas começaram nesta quinta-feira a fazer triagem para o ebola no aeroporto Dulles, em Washington; O;Hare, em Chicago; e nos aeroportos de Newark e Atlanta, seguindo o exemplo do JFK, em Nova York, que iniciou as triagens na semana passada. Juntos, os aeroportos recebem 94% dos viajantes de países afetados pelo ebola.

Frieden afirmou que as duas contaminações em solo americano demonstram a necessidade de se "reforçar os procedimentos para protocolos de controle da infecção".

"É como combater um incêndio florestal: deixe para trás uma brasa incandescente, um caso indetectado, e a epidemia poderá reiniciar", comparou.

O diretor do Instituto Nacional de Doenças Alérgicas e Infecciosas, Anthony Fauci, disse que a primeira pessoa a contrair ebola nos Estados Unidos, Nina Pham, encontra-se em condição "estável" e será transferida para os Institutos Nacionais de Saúde, em Maryland, para receber tratamento.