"O monitoramento técnico está nas mãos do Observatório Vulcanológico do Sul e é permanente. Esse monitoramento será reforçado", disse neste domingo Gilda Grandón, diretora da Oficina Nacional de Emergência (Onemi) da região de Biobío, a 520 km ao sul de Santiago.
Grandón explicou ainda que sobrevoos serão realizados sobre o Copahue para complementar a informação passada pelas câmeras instaladas ao redor do vulcão de cerca de 2.967 metros de altura, compartilhado por Chile e Argentina.
No sábado foi registrado um aumento da nuvem de cinzas do Copahue, que chegou a 3.600 metros de altura e uma cor "cinza escura que evidencia a presença de material particulado, somado a uma sequência de tremores adicionais", indicou um informe do Serviço Nacional de Geologia e Mineração (Sernageomin), que determinou elevar o alerta de amarelo para ;alerta laranja técnico;.
A Onemi determinou manter o alerta amarelo e descartou até o momento realizar evacuações da população, já que a fumaça e as cinzas não causaram maiores problemas em função do vento, explicou Grandón.
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Em maio de 2013, Chile e Argentina decretaram alerta vermelho e a retirada de cerca de 3 mil pessoas em ambos os países para prevenir contra uma eventual erupção do Copahue. Após o episódio, Onemi e o Sernagemoin mantêm em alerta amarelo a zona do vulcão desde junho do ano passado.