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Soldados americanos na África podem ficar por um ano para combater ebola

Cerca de 350 soldados americanos foram para a Libéria e a Senegal para treinar profissionais de saúde no terreno

Washington - Os soldados americanos que foram para África Ocidental para cooperar na luta contra a epidemia de Ebola podem permanecer por até um ano, dependendo da rapidez com que se conterá o vírus. "No momento, estou certo de que será em torno de um ano (...) mas é somente uma suposição", disse o chefe do comando militar americano para a região da África, o general David Rodriguez.

[SAIBAMAIS]O oficial rejeitou as críticas formuladas a Washington, que alegam que sua resposta à crise foi muito lenta e que o governo deveria ter considerado as limitações da infraestrutura da Libéria.

Cerca de 350 soldados americanos foram para a Libéria e a Senegal para treinar profissionais de saúde no terreno, fornecer apoio logístico e instalar laboratórios móveis. Este contingente deve ser ampliado com 3.200 soldados.

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Especialistas americanos acreditam que, se 70% dos pacientes infectados pelo Ebola puderem ser transferidos para centros de tratamento, a propagação do vírus pode ser controlada, disse o general.

"Se isso acontecer, (os especialistas) acham que a curva começará a descender. Depois, dependerá da rapidez e da eficácia com que, um, a curva descenda, e dois, a comunidade internacional responda às exigências do tratamento da epidemia", prognosticou.