Washington - As forças americanas realizaram pela primeira vez ataques com helicópteros contra militantes do Estado Islâmico no Iraque, anunciaram oficiais nesta segunda-feira, marcando uma escalada na guerra aérea que deixa as tropas em maior risco. O Comando Central americano, que supervisiona a campanha aérea no Iraque e na Síria, anunciou que os helicópteros participaram de ataques no domingo e nesta segunda no Iraque, no momento em que as forças do governo iraquiano lutam contra os combatentes do grupo EI no oeste do país.
[SAIBAMAIS]"Era uma capacidade que estava disponível, que foi solicitada pelo governo iraquiano e que era apropriada", disse à AFP o porta-voz do Pentágono, major Curtis Kellogg. Voando à baixa altitude e a uma velocidade menor do que caças e bombardeiros, os helicópteros são mais vulneráveis a ataques de terra. A decisão indica dúvidas sobre a efetividade dos ataques aéreos realizados até agora, iniciados em 8 de agosto no Iraque e ampliados para a Síria em 23 de setembro.
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Os riscos que a nova tática envolve surgem, apesar do compromisso do presidente Barack Obama de não enviar tropas terrestres ao Iraque. "É um aumento natural", disse um oficial das forças de defesa americanas que pediu para não ser identificado. Em uma batalha fluida, os helicópteros podem aumentar as chances, mas "são mais vulneráveis, sem dúvida".
Alguns dos incidentes mais violentos que envolveram as forças americanas no Afeganistão, tiveram a derrubada de helicópteros por ataques de insurgentes. O Comando Central não especificou em que zona do Iraque os helicópteros atacaram o EI.