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Cameron promete combater grupo extremista e libertar reféns britânicos

País acorda em comoção pela execução de ativista humanitário, divulgada na sexta-feira

A decapitação do britânico Alan Henning, 47 anos, por extremistas do Estado Islâmico (EI), provocou comoção ontem em todo o Reino Unido. O ex-taxista do norte da Inglaterra havia sido sequestrado em dezembro do ano passado enquanto realizava um trabalho humanitário na Síria. Na sexta-feira, o EI divulgou um vídeo anunciando a morte dele. Em luto, a comunidade do distrito de Salford ; localizado na grande cidade de Manchester, onde Henning vivia ; lamentou o assassinato. Flores foram depositadas no local onde a vítima já trabalhou.

O governo do Reino Unido condenou a decapitação do ex-taxista e prometeu libertar os reféns mantidos pelo EI. Após reunir-se com chefes das Forças Armadas e das agências de inteligência britânicas em sua casa de campo (Chequers), o primeiro-ministro David Cameron asseverou que lançará mão de ;todos os recursos; disponíveis para localizar os indivíduos que são mantidos presos pelo movimento islâmico radical. O premiê disse ainda que o país inteiro está de luto por conta do assassinato ;cruel;.



;Nós vamos usar todos os recursos que temos para tentar encontrar esses reféns, para tentar ajudá-los. E faremos tudo o que pudermos para derrotar essa organização, que é totalmente cruel, sem sentido e bárbara na forma como ela trata as pessoas;, explicou Cameron. ;O fato de que ele era um homem gentil, compassivo e carinhoso, que tinha simplesmente ido até lá para ajudar os outros, e o fato de que eles puderam matá-lo da maneira como fizeram mostram com quem estamos lidando;, acrescentou o chefe de governo.

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