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Manifestantes voltam às ruas de Hong Kong no dia nacional da China

Desde domingo, a campanha de desobediência civil ganhou força no território, o que provocou a maior crise política desde a devolução de Hong Kong à China, em 1997



Na Nova Zelândia, quase 300 pessoas se reuniram na capital Auckland para apoiar os ativistas de Hong Kong, enquanto em Taiwan estão previstas manifestações de solidariedade.

O governo dos Estados Unidos informou que o assunto Hong Kong será abordado nesta quarta-feira em um encontro em Washington entre o secretário de Estado, John Kerry, e o chefe da diplomacia chinesa, Wang Yi.

Ao mesmo tempo, um grupo de defesa dos direitos humanos denunciou que vários ativistas foram detidos na China por expressar apoio às manifestações em Hong Kong. "Vários cidadãos chineses sofreram represálias por expressar apoio às mobilizações de Hong Kong", denunciou o grupo China Human Rights Defenders (CHRD, Defensores dos Direitos Humanos na China).

A Anistia Internacional (AI) citou 20 detenções e 60 convocações para interrogatórios. "A repressão de militantes na China explica as razões pelas quais tantos habitantes de Hong Kong temem o crescente controle de Pequim sobre os assuntos da cidade", afirmou William Nee, especialista em China da AI.