Jerusalém - Colonos israelenses se apoderaram à força nesta terça-feira (30/9) de 25 apartamentos em Jerusalém Oriental, a parte da cidade ocupada e anexada por Israel, indicaram habitantes e líderes palestinos, mas os novos ocupantes disseram tê-los comprado legalmente. Posteriormente foram registrados confrontos entre palestinos e colonos no bairro de Silwan, onde os apartamentos se localizam. Os confrontos são frequentes neste setor, próximo à Esplanada das Mesquitas.
Mohamed al Khayat disse à AFP que os colonos entraram no amanhecer em três apartamentos da família deste palestino que não estavam ocupados. "Quebraram as fechaduras e colocaram outras novas", declarou Khayat. A polícia afirmou que ocorreram confrontos quando um palestino quis entrar em um dos edifícios que, segundo ela, foi comprado pelo Elad, uma organização nacionalista israelense cujo objetivo declarado é reforçar a presença judaica nos bairros árabes de Jerusalém Oriental.
O Elad afirmou à AFP que estes apartamentos não eram seus e reconheceu que vários de seus membros formavam parte dos voluntários que os ocuparam nesta terça-feira (30/9). O Elad informou que a sociedade Kendall Finance comprou estes apartamentos dos palestinos.
O advogado dos moradores palestinos, Mohamed Dahla, disse que estes últimos nunca venderam seus apartamentos. Segundo este advogado, Kendall Finance é um "testa de ferro" do Elad. O porta-voz da presidência palestina, Nabil Abu Rudeina, condenou "a ocupação por parte de colonos das casas de Silwan, perto da mesquita Al-Aqsa, com o apoio do exército israelense", indicou a agência oficial Wafa.
Além dos 360 mil colonos israelenses que vivem na Cisjordânia, há cerca de 200.000 nas zonas de colonização de Jerusalém Oriental, onde também vivem 290 mil palestinos. A comunidade internacional considera ilegais todas as colônias nestes territórios palestinos ocupados em 1967.
Mohamed al Khayat disse à AFP que os colonos entraram no amanhecer em três apartamentos da família deste palestino que não estavam ocupados. "Quebraram as fechaduras e colocaram outras novas", declarou Khayat. A polícia afirmou que ocorreram confrontos quando um palestino quis entrar em um dos edifícios que, segundo ela, foi comprado pelo Elad, uma organização nacionalista israelense cujo objetivo declarado é reforçar a presença judaica nos bairros árabes de Jerusalém Oriental.
O Elad afirmou à AFP que estes apartamentos não eram seus e reconheceu que vários de seus membros formavam parte dos voluntários que os ocuparam nesta terça-feira (30/9). O Elad informou que a sociedade Kendall Finance comprou estes apartamentos dos palestinos.
O advogado dos moradores palestinos, Mohamed Dahla, disse que estes últimos nunca venderam seus apartamentos. Segundo este advogado, Kendall Finance é um "testa de ferro" do Elad. O porta-voz da presidência palestina, Nabil Abu Rudeina, condenou "a ocupação por parte de colonos das casas de Silwan, perto da mesquita Al-Aqsa, com o apoio do exército israelense", indicou a agência oficial Wafa.
Além dos 360 mil colonos israelenses que vivem na Cisjordânia, há cerca de 200.000 nas zonas de colonização de Jerusalém Oriental, onde também vivem 290 mil palestinos. A comunidade internacional considera ilegais todas as colônias nestes territórios palestinos ocupados em 1967.