Além da Praça Sant Jaume, onde um painel digital faz a contagem regressiva para o dia 9 de novembro - dia em que deveria ser realizado o referendo -, outras cidades da Catalunha como Girona, Tarragona e Lérida tiveram manifestações reunindo centenas de pessoas em frente as suas prefeituras. "Nada pode nos parar, muito menos um tribunal de Madri, que não tem credibilidade e não merece qualquer respeito", disse Muriel Casals, presidente da Omnium, no ato central de Barcelona que contou com a participação de vários representantes de partidos políticos nacionalistas.
"Um juiz deve ser imparcial e este tribunal tem um histórico de não ser a favor de qualquer coisa que venha da Catalunha", declarou Miquel Eugenio, um assistente social de 28 anos. Maior autoridade judicial do país, o crédito desse tribunal é mínimo aos olhos de muitos nacionalistas desde que em 2010 privou a Catalunha de seu status de "nação" ao limitar um estatuto de autonomia aprovado por referendo em 2006.