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União Europeia denuncia 'assassinato bárbaro' de refém francês

Grupo ligado à organização jihadista Estado Islâmico (EI), divulgou nesta quarta-feira um vídeo mostrando a decapitação de um francês em represália ao envolvimento de Paris nos ataques contra os jihadistas no Iraque

A União Europeia condenou nesta quarta-feira "o assassinato bárbaro" de um refém francês na Argélia, ressaltando que o bloco está "mais unido do que nunca" para apoiar a luta contra os "grupos terroristas".

"O assassinato bárbaro do cidadão francês Hervé Gourdel é uma ofensa aos valores e aos direitos universalmente reconhecidos", declarou em um comunicado o porta-voz da chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, acrescentando que "nenhum esforço deve ser poupado para que todos os autores desses crimes sejam levados à justiça".

O grupo Jund al-Khilafa, ligado à organização jihadista Estado Islâmico (EI), divulgou nesta quarta-feira um vídeo intitulado "Mensagem de sangue ao governo francês", mostrando a decapitação de um francês em represália ao envolvimento de Paris nos ataques contra os jihadistas no Iraque.

"Este crime atroz é uma nova prova da determinação desses grupos ligados ao EI de manter e ampliar sua estratégia de terror", ressaltou a UE. "A União Europeia está mais unida do que nunca em seu compromisso de apoiar os esforços internacionais contra esses grupos terroristas que colocam em perigo a estabilidade regional e internacional", ressaltou o bloco.



Presente em Nova York para a Assembleia Geral das Nações Unidas, o presidente francês, François Hollande, denunciou o assassinato "cruel e covarde" de Hervé Gourdel, ressaltando que este incidente só reforça sua determinação em lutar contra o Estado Islâmico e que os ataques franceses vão continuar no Iraque.