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Após nove anos, Venezuela concede prisão domiciliar a opositor emblemático

O ex-chefe de Polícia cumpre uma pena de 30 anos de prisão pela morte de militantes ligados ao falecido presidente Hugo Chávez

Caracas - Após nove anos de prisão, o ex-chefe de Polícia Ivan Simonovis recebeu na madrugada deste sábado o benefício da prisão domiciliar por seu estado de saúde, informaram seus familiares.

Para a oposição venezuelana, Simonovis é um preso político. "A juíza de execução (Vanina Gómez) decidiu conceder a Simonovis a prisão domiciliar para que receba tratamento médico", informou María del Pilar Pertinez, esposa de Simonovis.

O ex-chefe de Polícia cumpre uma pena de 30 anos de prisão pela morte de militantes ligados ao falecido presidente Hugo Chávez (1999-2013) durante o breve golpe de Estado contra o líder em abril de 2002.

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O advogado de Iván Simonovis, Juan Carlos Tamayo, confirmou depois que seu cliente será examinado por seus médicos nas próximas horas. Simonovis foi detido sem ordem judicial em 2004, acusado pelas mortes ocorridas durante o golpe.

Desde 2011, os advogados de Simonovis e a oposição vinham solicitando uma medida humanitária para o opositor de 54 anos, que tem osteoporose e problemas estomacais.

A medida de prisão domiciliar impede Simonovis de fazer declarações ou de utilizar as redes sociais, entre outras restrições.