Além da recente decapitação de três reféns ocidentais, a forma de ação planejada lembra o assassinato do soldado britânico Lee Rigby, em 22 de maio de 2013 a plena luz do dia em uma rua do sul de Londres. Dois londrinos de origem nigeriana esfaquearam o soldado e praticamente o decapitaram diante dos olhares estupefatos das pessoas que passavam pela rua. "Estas pessoas, lamento dizer, não nos odeiam pelo que fazemos, nos odeiam pelo que somos e a forma que vivemos", disse Abbott.
Quase 60 australianos combatem entre os jihadistas no Iraque e na Síria, e quase 100 concedem, a partir da Austrália, apoio ativo aos movimentos sunitas radicais, segundo as forças de segurança do país. Para o ministro da Imigração, Scott Morrison, a operação demonstra a "ameaça muito real" que a Austrália enfrenta e justifica a "enérgica resposta do governo".
Na semana passada, a polícia prendeu dois supostos recrutadores do EI em Brisbane. Na quarta-feira fechou uma agência que enviava dinheiro para supostamente financiar o grupo jihadista. A Austrália participa ao lado dos Estados Unidos na luta contra os jihadistas com material militar e a entrega de ajuda humanitária. Canberra deve mobilizar 600 militares para participar na luta contra o EI.