Bruxelas - A ameaça levantada pelo grupo chamado Estado Islâmico, que comete atrocidades muito similares às de um genocídio, precisa de uma resposta militar, declarou nesta segunda-feira (15/9) o secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen. Este grupo de terroristas está "cometendo horrorosas atrocidades contra milhares de pessoas no Iraque e na Síria. (...) A ameaça que levanta (...) precisa de uma resposta militar" para derrotar esta organização terrorista, indicou em uma intervenção no instituto Canergie Europeu em Bruxelas.
[SAIBAMAIS]"Estamos na linha de frente de uma nova batalha, uma nova batalha entre a tolerância e o fanatismo, entre a democracia e o totalitarismo", sustentou Rasmussen classificando o grupo EI como "virulento, violento e viciosamente anti-Ocidental".
Respondendo a uma pergunta sobre a eventual participação da Otan em uma operação militar contra o EI, Rasmussen indicou que a Aliança pode "coordenar iniciativas individuais dos Estados membros", mas afirmou que é preciso "tomar nota das lições das operações militares anteriores"."Acredito que a comunidade internacional deveria aprender destas operações (...) é de suma importância reforçar os esforços após uma operação militar para ajudar estas sociedades", disse.