Paris - Os serviços de inteligência franceses cooperaram com Washington na operação contra o chefe dos islamitas somalis shebab, Ahmed Abdi Godan, morto em um ataque americano, informaram fontes próximas ao presidente francês.
"A França e o presidente da República apoiaram a cooperação em matéria de inteligência e coordenação" para o ataque, afirmou esta fonte, que confirma em parte uma informação publicada pelo semanário francês Le Point. "Não foi uma operação francesa em terra, não estivemos na intervenção", declarou.
[SAIBAMAIS]
Ahmed Abdi "Godan", de 37 anos, era uma das dez personalidades mais procuradas por terrorismo pelos Estados Unidos. Os shebab garantiram que vingarão sua morte e nomearam um sucessor, Ahmed Umar Abu Ubaida.
"Godan" era o responsável pelo sequestro em 2009 de dois agentes dos serviços de inteligência exteriores franceses, o DGSE, segundo o semanário.
"O primeiro, conhecido pelo pseudônimo de Marc Aubri;re, conseguiu fugir, mas o segundo, Denis Allex, esteve detido por Godan em condições especialmente bárbaras", acrescentou.
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Uma operação militar francesa lançada no dia 11 de janeiro de 2013 para tentar libertá-lo fracassou. O refém e dois membros do comando morreram, assim como ao menos 17 shebab.