Washington - O secretário de Estado americano, John Kerry, advertiu para uma "febre bélica" nesta quinta-feira (11/9) e disse que a nova campanha americana contra a organização auto-denominada Estado Islâmico (EI) deve ser entendida como uma missão antiterrorista.
[SAIBAMAIS]Falando no dia seguinte ao pronunciamento do presidente Barack Obama sobre a campanha "implacável" de ataques aéreos contra militantes do EI no Iraque e, possivelmente, na Síria, Kerry se negou a chamar esta operação de "guerra".
"O que estamos fazendo é nos envolvendo em uma operação muito importante contra o terrorismo", declarou Kerry à rede de televisão CNN em Jidá, Arábia Saudita, para onde viajou como parte de um giro por países aliados na região com o objetivo de receber apoio para uma ação conjunta.
A operação "vai ser mantida por algum tempo", advertiu Kerry, dizendo que "se alguém quiser pensar nisto como uma guerra contra o EI, pode pensar, mas o fato é que é uma grande operação contra o terrorismo que terá muitas partes móveis diferentes."
A repórter da rede CBS Margaret Brennan indicou em sua conta no Twitter que Kerry havia dito: "Não acredito que seja necessário soar as trombetas da guerra por causa disto". O Pentágono anunciou nesta quinta que os aviões de guerra americanos usarão a base de Erbil, na região curda do Iraque.