Tel Aviv - O exército israelense abriu cinco investigações internas sobre possíveis erros cometidos por seus soldados durante a recente guerra na Faixa de Gaza, informaram fontes militares.
As Nações Unidas e organizações internacionais de defesa dos direitos humanos denunciaram durante a ofensiva israelense vários casos de uso injustificado ou desproporcional da força por parte do exército hebreu contra civis palestinos.
Durante uma coletiva de imprensa em Tel Aviv, uma fonte jurídica das forças armadas, que não quis ser identificada, anunciou a abertura destas investigações, entre elas a do bombardeio de 21 de julho contra uma escola da ONU, onde morreram 15 habitantes de Gaza refugiados, assim como um ataque aéreo contra uma praia do norte de Gaza, que matou quatro crianças.
[SAIBAMAIS]A lista de casos investigados se completa com a morte de uma mulher diante de sua casa, maus-tratos contra um prisioneiros e o roubo cometido por um soldado em uma casa palestina.
A comissão de investigação, colocada em funções desde o início da ofensiva israelense Barreira de Proteção (8 de julho - 26 de agosto), deve ainda examinar 50 incidentes dos 95 casos recebidos, afirmou um comunicado militar.