Desde a morte de bin Laden, porém, o grupo tem sido ofuscado, primeiro pelas suas próprias ramificações na África e na Península Arábica, e agora pelo chamado Estado islâmico, que atua no Iraque e na Síria.
Embora ainda seja considerado uma ameaça para o Ocidente, o grupo nunca conseguiu recuperar o destaque alcançado depois dos atentados de 11 de setembro de 2001, quando aviões sequestrados atingiram as torres gêmeas Do World Trade Center, em Nova York, e o Pentágono, em Washington.
Mas, ao lançar a "Qaedat al-Jihad no subcontinente indiano", Zawahiri tenta retomar um pouco do protagonismo perdido. "É uma entidade que foi criada para reforçar o chamado do imã revivido, o xeque Osama bin Laden. Que Deus tenha misericórdia dele", disse Zawahiri.
A convocação é para que a "Umma" (comunidade constituída por todos os muçulmanos) se una em torno da "Tawhid" (doutrina monoteísta) para "lutar a jihad" (guerra santa), libertar sua terra, restaurar sua soberania e reviver seu califado", afirma Zawahiri.
Ainda de acordo com ele, o grupo reconhecerá a liderança global do mulá Omar e será conduzido pelo militante paquistanês Asim Umar.