O desaparecimento de Stenin provocou uma forte mobilização da imprensa russa e a fotografia do repórter, com a frase "Libertem Andrei", era divulgada em quase todos os meios de comunicação do país. A Rússia abriu uma investigação em agosto sobre o desaparecimento do fotógrafo e concentrava os esforços na hipótese de sequestro pela Guarda Nacional ucraniana.
O fotógrafo, de 33 anos, trabalhava na Ucrânia desde 13 de maio para a agência Ria Novosti, ligada ao Kremlin e que pertence à agência Rossia Segodnia (Rússia Hoje). Stenin fez reportagens em Kiev, assim como nos redutos separatistas do leste do país, em cidades como Lugansk, Donetsk e Mariupol, segundo a Ria Novosti. Um fotógrafo italiano e seu assistente russo morreram no fim de maio e três jornalistas russos faleceram em junho durante a cobertura do conflito na Ucrânia.