Genebra - O Brasil perdeu uma posição no ranking mundial de competitividade global elaborado anualmente pelo Foro Econômico Mundial (WEF), segundo a lista publicada nesta terça-feira (2/9), em Genebra.
No ranking liderado pela Suíça há seis anos, o Brasil caiu da 56; para a 57; posição, o México recuou da 55; para 61;, enquanto o Chile avançou da 34; para a 33;, sendo o país mais competitivo da América Latina.
O relatório assinala que a América Latina não avançou o suficiente para enfrentar seus problemas de competitividade.
O estudo da WEF, realizado com 15 mil empresários de 144 países, analisa uma centena de indicadores econômicos, como instituições, infra-estrutura, entorno macroeconômico, saúde, educação, eficiência de mercados, desenvolvimento do mercado financeiro, tecnologia e inovação, entre outros.
No plano econômico mundial, "nos encontramos este ano em melhor posição que no ano passado, já que a recuperação econômica mundial está mais ou menos presente", declarou o espanhol Beñat Bilbao, diretor e economista senior do WEF.
Entre os pontos positivos, o economista espanhol destacou a melhoria da situação no Japão (6;), que avançou três posições no ranking do WEF, e Estados Unidos, que passou de 5; para 3;, mas permanece atrás de Cingapura (2;) e Suíça.
Os suíços, Cingapura, Hong Kong (7;) e Holanda (8;) conservaram suas posições; enquanto Estados Unidos, Japão e Grã-Bretanha (9;) avançaram. Finlândia (4;), Alemanha (5;) e Suécia (10;) recuaram.
Na UE, alguns países afetados pela crise nos últimos anos progrediram de maneira espetacular no ranking: Portugal avançou 15 posições, de 51; para 36;, e Grécia subiu dez posições, de 91; para 81;.