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Ataque em Mogadíscio termina com pelo menos sete islamitas shebab mortos

O ministro da Informação, Mustafa Duhulow, indicou que três membros das forças de segurança e dois civis também morreram no ataque

Mogadíscio - As forças de segurança somalis anunciaram neste domingo que mataram ao menos sete islamitas shebab, depois de colocarem fim a um ataque coordenado contra a sede e uma prisão dos serviços de inteligência na capital, Mogadíscio.

O ministro da Informação, Mustafa Duhulow, indicou que três membros das forças de segurança e dois civis também morreram neste ataque, que durou 45 minutos. Um balanço policial anterior informava sobre a morte de quatro criminosos.

Segundo a polícia e testemunhas, foi registrada uma forte explosão, provocada por um carro-bomba, em frente ao Centro Nacional de Inteligência, seguida de tiroteios. "Eram sete criminosos. Um deles se imolou no carro-bomba, enquanto as forças de segurança mataram os outros seis", declarou o porta-voz do ministério do Interior, Mohamed Yusuf.

"O ataque terminou e os criminosos fracassaram em sua tentativa de deter a operação ;Oceano Índico;", acrescentou Yusuf em referência à operação lançada pelas forças somalis e pelas forças da União Africana na Somália (Amisom) contra os shebab.

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Um porta-voz dos shebab, Abdulaziz Abu Musab, confirmou que lançaram um ataque contra um centro de tortura. "Matamos 15 soldados, que os ocidentais treinavam na tortura de prisioneiros. Alguns prisioneiros escaparam", acrescentou.

As dependências do quartel-general, que abriga uma prisão de segurança máxima, encontram-se próximas à Villa Somalia, um complexo onde se localiza o escritório do presidente Hassan Sheikh Mohamud, apoiado pela comunidade internacional.

Estes islamitas, vinculados à Al-Qaeda, atacam alvos do governo e das forças de segurança com o objetivo aparente de desacreditar as autoridades, que sustentam que estão vencendo a guerra contra estes combatentes.