"Nós destruímos os túneis de ataque, matamos cerca de 1.000 soldados inimigos, incluindo líderes do movimento, destruímos milhares de foguetes e centenas de postos de comando. Também impedimos ataques por terra contra Israel e com o sistema antimísseis ;Iron Dome;, e, com isso, evitamos que milhares de israelenses fossem mortos foguetes disparados a partir de Gaza", disse ele.
Ao lado do ministro da Defesa, Moshe Yaalon, e do chefe de Estado-Maior, Benny Gantz, Netanyahu acrescentou que "é muito cedo para saber se a calma vai voltar a longo prazo".
"Nós não vamos tolerar qualquer disparo contra Israel e nossa resposta será ainda mais forte", insistiu.
A um jornalista que perguntou sobre o fato de o Hamas estar cantando vitória, Netanyahu sugeriu não "ficar impressionado com suas festas, porque o Hamas sabe o alto preço que pagou".
Questionado sobre o futuro das negociações com os palestinos, o primeiro-ministro israelense recusou-se a dar detalhes, mas garantiu que Israel "ficaria feliz em ver Mahmud Abbas no poder em Gaza".
Um canal de televisão israelense havia publicado uma pesquisa minutos antes de sua coletiva de imprensa, mostrando uma significativa queda no nível de popularidade de Netanyahu.
De acordo com a pesquisa, apenas 32% dos israelenses acreditam que o primeiro-ministro conduziu de maneira correta a operação de combate ao Hamas, contra 59% que acham que ele não esteve à altura do problema.
A pesquisa também revelou que 54% dos israelenses se opõem ao cessar-fogo, contra 37% que o apoiam.