Buenos Aires - Sindicatos de maquinistas de trens, aeronautas e bancários anunciaram nesta segunda-feira que irão se juntar à greve geral de quinta-feira na Argentina. A paralisação foi convocada por centrais sindicais opositoras ao governo da presidente Cristina Kirchner para protestar pela deterioração dos salários. "Aderimos à greve. Será uma greve nacional de trens de passageiros e de carga", adiantou Omar Maturano, do sindicato de maquinistas de trens La Fraternidad.
Enquanto se espera a definição do sindicato dos motoristas de ônibus, considerados uma categoria chave para paralisar o país, o governo acusou os sindicatos opositores de ter vínculos com os "fundos abutres", credores que ganharam ação bilionária nos Estados Unidos, desencadeando a declaração de moratória parcial da Argentina por agências de classificação de risco.
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[SAIBAMAIS]O chefe de gabinete, Jorge Capitanich, afirmou que esses grupos "defendem os interesses estrangeiros dos fundos abutres". Luis Barrionuevo, um dos sindicalistas opositores, negou qualquer relação com os fundos especulativos e disse que Capitanich é um "pelotudo", expressão argentina correspondente a "imbecil".